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Maio: mês das noivas
O mês de maio foi chamado de mês das noivas por influência da Igreja Católica. Ela instituiu que o quinto mês do ano seria o mais promissor para cerimônias religiosas, e homenageou Maria, mãe de Cristo, neste mês. Assim, acreditando que o período traria sorte e felicidade, tornou-se um costume marcar a data do casamento no mês de maio.



O casamento
A cerimônia de casamento, como um acontecimento social, nasceu na Roma Antiga como uma festa pública que tinha como objetivo principal oficializar um acordo entre famílias e dar legitimidade aos filhos do casal que herdariam a propriedade e os costumes dos pais. Por isso, durante milhares de anos o casamento foi uma espécie de negócio realizado pela família, que escolhia o noivo quando a filha ainda era uma menina de três e cinco anos. O que importava não era o amor, o bem querer entre o casal, mas a continuidade da família, de acordo com seus padrões e valores.
O casamento por amor foi uma proposta do Romantismo, movimento artístico do século XIX.



A aliança de casamento
Para os egípcios, o círculo representava eternidade, e assim também o casamento que deveria durar para sempre. Os gregos utilizavam anéis de ímã no dedo anelar da mão esquerda, acreditando que atrairiam o coração do companheiro. Mais tarde, os romanos adotaram também esse costume, que se mantém até hoje: usar uma aliança na mão esquerda como sinal de casamento.



O vestido de noiva
O vestido da noiva nasceu como símbolo do patrimônio das famílias, da fertilidade da esposa e da paixão entre o casal. O branco representa a pureza e a castidade. Mais do que nunca, estes vestidos têm sido apresentados com tecidos luxuosos, brilhantes e bordados e sua alta carga simbólica continua a representar o papel da mulher dentro da instituição do casamento.



O Véu da noiva
O véu é uma tradição grega. Acreditava-se que a noiva, ao cobrir o rosto, ficava protegida do mau-olhado das mulheres e da cobiça dos homens. Entretanto há uma crença pagã de que a noiva era um alvo preferencial dos maus espíritos. Para que estes não a reconhecessem, a noiva escondia o rosto com panos e fazia-se rodear de mulheres vestidas de modo idêntico. Esse costume deu origem ao véu de noiva e ao cortejo de damas de honra.



O Buquê de noiva
Os primeiros buquês de noiva teriam surgido na Grécia e incluíam não apenas flores, mas também ervas e temperos. Cada flor tinha o seu significado: a hera representava fidelidade; o lírio a pureza; as rosas vermelhas o amor; as violetas a modéstia; as flores de laranjeira concederiam fertilidade e alegria ao casal. É costume a noiva atirar o buquê em direção às mulheres solteiras, acreditando-se que aquela que o conseguir apanhar será a próxima a casar.



O Padrinho
A tradição da escolha de um padrinho é, na realidade, um costume que remonta à Antiguidade, quando se escolhia um bom amigo, na maioria das vezes um guerreiro tribal, para ajudar a proteger a noiva de possíveis raptores, os quais muitas vezes rondavam o local da cerimônia.



O Costume de jogar arroz
Na China Antiga, mais de 2000 anos antes de Cristo, o arroz já era tido como símbolo de fartura. A tradição de atirar grãos de arroz sobre os noivos, após a cerimônia do casamento, teve origem na China, quando um Mandarim quis mostrar a sua riqueza, fazendo com que o casamento da sua filha se realizasse sob uma "chuva" de arroz.



Bolo de noiva
Há alguns séculos, o pão era quebrado sobre as cabeças dos noivos durante a recepção do casamento para dar sorte. Se alguma migalha de pão caísse no chão, os convidados pegavam essas migalhas e comiam para ter sorte também. Felizmente, as pessoas se tornaram mais conscientes e esta prática foi deixada de lado. Ao invés disso, os noivos agora servem bolos de casamento.
Para a maioria das pessoas, o bolo de casamento era apenas um simples bolo de creme gelado com um só andar e sem enfeite algum. Para a realeza, os bolos tinham muitos andares e eram usados para alimentar os muitos convidados nas festas de casamento. Assim, quanto mais andares o bolo tinha, mais ricos eram os anfitriões.



A Lua-de-Mel
O termo lua-de-mel poderá ter a sua origem nos casamentos em que a moça era raptada contra a vontade dela, e escondida por um mês (de uma lua cheia até outra) num lugar afastado. Durante esse período, a moça e seu raptor bebiam uma mistura afrodisíaca, adocicada com muito mel, até que ela se rendesse à sua sorte ou aos seus encantos. Daí o nome "lua de mel".